Revista Intercontinental de Gestão Desportiva - RIGD (Intercontinental Journal of Sport Management) ISSN 2237-3373
http://www.rigd.periodikos.com.br/article/doi/10.51995/2237-3373.v11i1e110004

Revista Intercontinental de Gestão Desportiva - RIGD (Intercontinental Journal of Sport Management) ISSN 2237-3373

Original Article

Theory of Reflective Modernization as a support for reading Sports and Leisure Public Policies

Pedro Henrique Iglesiaz Menegaldo, , Temístocles Damasceno Silva, Neidiana Braga da Silva Souza, Rui Proença Garcia, Juliano de Souza1

Downloads: 3
Views: 282

Abstract

The text aims to present some of the potential analytical contributions that Ulrich Beck's theory of reflexive modernization offers to carry out the reading of public policies on sport and leisure in Brazil. Along this path, the emergence of a cosmopolitan realpolitik and meta-games of powers that are increasingly active and decisive on a global scale is considered in order to suggest an analytical design that not only seeks to overcome the borders of the Nation-State but also invests in reflective dimensions of the different actors involved in global political making. With regard to methodological aspects, this is a theoretical article that presents a critical perspective and new hypothetical elements for investigations in the field of sports and leisure policies. For that, we started from the literature and used documents and statistical data as empirical sources for the inferences of the presented assumptions. In this logic, it was possible to show that the sports and leisure policy in Brazil has historically gone through a process of structural reorganization combined with a process of radicalization of modernity in the expansion of the participation of the third sector in the promotion of actions in this area, which caused reflexivity among the actors entangled in this process. Finally, when considering the new dynamics of public sports policy in Brazil, it appears that the theory of reflexive modernization presents itself as a significant theoretical contribution to understanding the current reality.

Keywords

Public Policies; Sports and leisure; Reflective Modernization; Subpolitical.

References

Amaral; S. C. F.; Ribeiro, O. C. F. & SILVA, D. S. (2014). Produção científico-acadêmica em políticas públicas de esporte e lazer no Brasil. Motrivivência, 26 (42), pp. 27-40. DOI: 10.5007/2175-8042.2014v26n42p27

Beck, U. (1997). A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. In: U. Beck; A. Giddens & S. Lash (Orgs.) Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, pp. 11-72.

Beck, U. (1997). Autodissolução e auto-risco da sociedade industrial: o que isso significa?. In: U. Beck; A. Giddens & S. Lash (Orgs.). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, pp. 207-218.

Beck, U. (1999). World Risk Society. Cambridge: Polity Press. Beck, U. (2002a). La sociedad del riesgo global. Madrid: Siglo XXI de España Editores.

Beck, U. (2002b). Liberdade ou capitalismo. Ulrich Beck conversa com Johannes Willms. São Paulo: Editora Unesp.

Beck, U. (2011). Sociedade de Risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34.

Beck, U. (2018). A metamorfose do mundo: novos conceitos para uma nova realidade. Rio de Janeiro: Zahar.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constitu icao/constituicao.htm. Acesso em: 10 de ago. 2020. Brasil. (2006). Lei Nº 11.438, de 29 de Dezembro de 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato200 4-2006/2006/lei/l11438.htm. Acesso em: 18 de ago. 2020.

Brasil. (2005). Política Nacional de Esporte. Ministério do Esporte: Brasília. Disponível em:. Acesso em 20 de out. 2020.

Brasil. (2017). Ministério do Esporte. Diesporte – Diagnóstico Nacional do Esporte – Caderno I. Brasília, 2015; BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Práticas de esporte e atividade física: 2015. Rio de Janeiro: IBGE.

Bueno, L. (2008). Políticas públicas do esporte no Brasil: razões para o predomínio do alto rendimento. Tese de Doutorado. São Paulo: Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

Canan, F. (2018). Compreendendo o direito ao esporte no brasil – constitucionalização, teleologia e dogmática. Tese de Doutorado. Maringá: Universidade Estadual de Maringá.

Canan, F., Starepravo, F. A. & Souza, J. (2017). Posições e tomadas de posições na constitucionalização do direito ao esporte no Brasil. Movimento, 23(3), pp. 1105-1118. DOI: 10.22456/1982-8918.68924

Castellani Filho, L. (2013). Educação Física, esporte e lazer: reflexões nada aleatórias. Campinas, SP: Autores Associados.

Castellani Filho, L. (2014). Megaeventos esportivos no Brasil: de expressão da política esportiva brasileira para a da concepção neodesenvolvimentista de planejamento urbano. Motrivivência, 26(42), pp. 98-114. DOI: 10.5007/2175-8042.2014v26n42p98

Castellani Filho, L. (2008). O Estado brasileiro e os direitos sociais: o esporte. In: C. C. Garcia; E. M. Húngaro & L. G. Damasceno (orgs). Estado, política e emancipação humana: lazer, educação, esporte e saúde como direitos sociais. Santo André: Alpharrabio, pp.129- 144. Dallari, M. M. (2009). Corrida de rua: um fenômeno sociocultural contemporâneo. Tese de Doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Dupas, G. (2005). Atores e poderes na nova ordem global: assimetrias, instabilidades e imperativos de legitimação. São Paulo: Editora UNESP.

Dupas, G. (2004). O poder dos atores e a nova lógica econômica global. Ensaio preparado para a Conferência Brasil e União Europeia Ampliada em setembro de 2004 (Rio de Janeiro). Disponível em: http://www.brasiluniaoeuropeia.ufrj.br/pt/pdf s/o_poder_dos_atores_e_a_ nova_ logica_economica_global.pdf. Acesso em: 15 de set. 2020.

Falconer, A. P. (1999). A Promessa do Terceiro Setor: Um estudo sobre a construção do papel das Organizações Sem fins Lucrativos e de seu campo de gestão. Dissertação de mestrado. São Paulo: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP-SP.

Fico, C. (2004). Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Rio de Janeiro: Record. Fischer, F. & Forester, J. (1993). The Argumentative Turn in Policy Analisys and Planning. London: Duke University Press.

Giddens, A. (1997). Risco, confiança, reflexividade. In: U. Beck; A. Giddens & S. Lash (orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, pp. 219-234.

Hungaro, E. M. (2008). Trabalho, tempo livre e emancipação humana – os determinantes ontológicos das políticas sociais de lazer. Tese de Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

IBGE. (2012). As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2010. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: . Acesso em 09 de ago. 2020.

IPEA. (2017). Mapa das Organizações da Sociedade Civil. Brasil: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em: . Acesso em: 12 de ago. 2020.

John, P. (2013). New directions in public policy: theories of policy change and variation reconsidered. In: International Conference on Public Policy. Grenoble: Anais Grenoble, pp. 26-28.

Kravchychyn, C.; Souza, J.; Starepravo, F. A.; Barbosa-Rinaldi, I. P. & Oliveira, A. A. B. (2019). Projetos e programas sociais esportivos no Brasil: antecedentes históricos e reflexividade social. Revista da ALESDE, v. 10, p. 53-68.

Linhales, M. A. (1996). A trajetória política do Esporte no Brasil: Interesses Envolvidos, Setores Excluídos. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Mascarenhas, F. (2005). Entre o ócio e o negócio: teses acerca da anatomia do lazer. Tese de Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

Matias, W. B.; Athayde, P. F.; Húngaro, E. M. & Mascarenhas, F. (2015). A Lei de Incentivo Fiscal e o (não) direito ao esporte no Brasil. Movimento, 21(1), pp. 95-110. DOI: 10.22456/1982-8918.46419

Matias, W. B. (2013). O enigma olímpico: o controvertido percurso da política esportiva no governo Lula. Brasília. Dissertação de Mestrado. Brasília: Universidade de Brasília.

Melo, M. P. (2005a). Esporte e Juventude Pobre: A Vila Olímpica da Maré e as Políticas Públicas de Lazer. Campinas: Autores Associados. Melo, M. P. (2005b). A Vila Olímpica da Maré e as políticas públicas de esporte no Rio de Janeiro: um debate sobre a relação lazer, esporte e escola. Movimento, 11(3), pp. 89- 106. DOI: 10.22456/1982-8918.2884

Melo, M. P. (2011). Esporte e dominação burguesa no século XXI: a agenda dos organismos internacionais e sua incidência nas políticas de esporte no Brasil. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Melo, V. A. & Bittencourt, M. (2013). O esporte na política colonial portuguesa: o Boletim Geral do Ultramar. Revista Tempo, 17(34), pp. 69- 80. DOI: 10.5533/TEM-1980-542X2013173407

Mendes, A. D. (2017). A Política da Política de Esporte: uma Análise da Frente Parlamentar do Esporte e da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados na 54ª Legislatura. Tese de Doutorado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Menegaldo, P. H. I. (2015). Políticas públicas de esporte e lazer na microrregião de Ivaiporã, PR: concepções e ações dos gestores públicos municipais. Monografia, Graduação em Educação Física, Universidade Estadual de Maringá - Campus Regional do Vale do Ivaí, Ivaiporã-PR.

Mezzadri, F. M.; Silva, M. M. & Figuerôa, K. M. (2015). Desenvolvimento de um método para as pesquisas em políticas públicas de esporte no Brasil: uma abordagem de pesquisa mista. Motrivivência, 27(44), pp. 49-63. DOI: 10.5007/2175-8042.2015v27n44p49

Ministério do Esporte. (2015). Diagnóstico nacional do Esporte-Diesporte-Caderno 1. Brasília Ministério do Esporte. Disponível em: . Acesso em 20 de ago. 2020. Ministério do Esporte. (2016). Relatório de Gestão: Lei de Incentivo ao Esporte 2016. Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte. Brasil: Ministério do Esporte. Disponível em: . Acesso em 15 de ago. 2020.

Nowlin, M. C. (2011). Theories of the Policy Process: state of research and emerging trends. Policy Studies Journal, 39(1), pp. 41 – 60. DOI: 10.1111/j.1541- 0072.2010.00389_4.x PNUD. (2017). Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional - Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas: 2017. – Brasília: PNUD. Disponível em: . Acesso em 20 de ago. 2020.

Rosa, R. L. (2011). A Política Nacional do Esporte e Sua Relação Entre o Global e o Local. Dissertação de Mestrado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Ribeiro, C. H. V. (2019). Turismo esportivo e seu papel no desenvolvimento econômico e social. In: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Turismo em Pauta: quem pensa e faz o Turismo acontecer. Rio de Janeiro: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, pp. 37 - 42.

Rojo, J. R., & Rocha, F. F. (2018). Análise do perfil dos corredores e eventos de corridas de rua da cidade de Curitiba-PR. Educación Física y Ciencia, 20 (4).

Rosa, J. P. (2013). Corridas de rua: aprendizagens no tempo presente. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Sá, M. G. (2009). Reflexividade, cidadania e subpolítica: partindo de Ulrich Beck. Revista Pós Ciências Sociais (UFMA), 6(12), pp. 243 – 256

. Santos, E. S. (2012). Capacidade Fiscal per capita dos municípios e difusão do Programa Segundo Tempo/ME. In: 8º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política. Gramado.

Santos, E. S. (2015). Para pensar a análise de políticas públicas em Educação Física, Esporte e Lazer. In: E. S. Santos & A. C. R. Leiro (orgs). Políticas públicas de esporte e lazer: diálogos. Petrolina, PE: UNIVASF.

Silva, D. S.; Borges, C. N. F.; & Amaral, S. C. F. (2015). Gestão das políticas públicas do Ministério do Esporte do Brasil. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 29(1), pp. 65-79. DOI: 10.1590/1807- 55092015000100065

Solar Cubillas, L. V. (2015). El deporte para todos, cuestión de Estado. El deporte para todos en Europa y en España (I) 1/2. Revista Española de Educación Física Y Deportes, s/v(409), pp. 65-91.

Souza, D. L.; Vialich, A. L.; Eiras, S. B. & Mezzadri, F. M. (2010). Determinantes para a implementação de um projeto social. Motriz, 16(3), pp.689-700. DOI: 10.5016/1980- 6574.2010v16n3p689

Souza, J. & Marchi Júnior, W. (2010). Os “legados” dos megaeventos esportivos no Brasil: algumas notas e reflexões. Motrivivência, s/v (34), pp. 245-255. DOI: 10.5007/2175-8042.2010n34p245

Souza, J.; Medeiros, C. C. C.; Almeida, B. S. & Marchi Júnior, W. (2012). Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Sociologia do Esporte na Universidade Federal do Paraná: o programa investigativo do Centro De Pesquisa em Esporte, Lazer e Sociedade. Motrivivência, 24 (38), pp. 247-261. DOI: 10.5007/2175-8042.2012v24n38p247

Souza, J. (2021). Do homo movens ao homo academicus: Rumo a uma teoria reflexiva da Educação Física. Starepravo, F. A. (2013). Esporte, política e ciência: a produção científica sobre políticas públicas de esporte e lazer no Brasil. Curitiba: CRV.

Starepravo, F. A. (2011). Políticas públicas de esporte e lazer no Brasil: aproximações, intersecções, rupturas e distanciamentos entre os subcampos político/burocrático e científico/acadêmico. Tese de Doutorado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Starepravo, F. A.; Souza, J. & Marchi Júnior, W. (2013). Políticas públicas de esporte e lazer no Brasil: Uma argumentação inicial sobre a importância da utilização da teoria dos campos de Pierre Bourdieu. Revista Brasileira de Ciência e Esporte, 35(3), pp. 785–798. DOI: 10.1590/S0101-32892013000300018

Starepravo, F. A.; Souza, J. & Marchi Júnior, W. (2012). A teoria dos jogos competitivos de Norbert Elias como alternativa à leitura das políticas públicas de esporte e lazer no Brasil. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 26(4), pp. 657–665. DOI: 10.1590/S1807-55092012000400010

Starepravo, F. A.; Souza, J. & Marchi Júnior, W. (2011). Políticas Públicas de Esporte e Lazer no Brasil: uma Proposta TeóricoMetodológica de Análise. Movimento, 14(3), pp. 233–251. DOI: 10.22456/1982- 8918.18420

Starepravo, F. A.; Nunes, R. J. S. & Marchi Júnior, W. (2009). Agenda de pesquisa em políticas públicas de esporte e lazer: uma leitura a partir do GTT de Políticas Públicas no XV Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte. In: Anais do XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte [e] III Congresso Internacional de Ciências do Esporte / Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Salvador.

Toledo, R. M. (2014). As políticas públicas e o direito “social” ao esporte: uma análise a partir do estado do Paraná (1995-2010). Tese de Doutorado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Tubino, M. J. G. (1996). O esporte no Brasil, do período colonial aos nossos dias. São Paulo: IBRASA.

Tubino, M. G. (2005). Educação Física e o Esporte do Ocidente no Século XX. Arquivos em Movimento, 1(2), pp. 99-100.

Velasco, C.; Ramalho, G.; Massuela, L. & Reis, T. (2018). Malha cicloviária das capitais cresce 133% em 4 anos e já passa de 3 mil quilômetros. Portal G1 de notícias, 28 de agosto de 2018. Disponível em: . Acesso em 10 nov. 2020.

Veronez, L. F. C. (2005). Quando o Estado joga a favor do privado: as políticas de esporte após a Constituição de 1988. Tese de Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. Villa, M. (2014). Ditadura à brasileira – 1964- 1985: a democracia golpeada à esquerda e à direita. São Paulo: LeYa.

6037cb0ea9539576b47e39d3 rigd Articles
Links & Downloads

RIGD

Share this page
Page Sections